Terça-feira, 11 de julho 2023
“É bom lembrar que PEC só é promulgada quando os dois [Senado e Câmara] igualam, a menos que a gente use do expediente que já foi usado de você fazer a promulgação das partes comuns, a parte em que há identidade e eventualmente se cria uma PEC paralela para continuar trabalhando os pontos que foram conflitantes”, afirmou.
A possibilidade teve o endosso, também, do senador Renan Calheiros (MDB-AL), líder da maioria no Senado, como registra o jornal O GLOBO. “Podemos fazer o que foi feito na reforma da previdência, aprovamos o que for consensual e promulgamos a PEC. O que não for consenso colocamos em uma PEC paralela”, afirmou o senador. De acordo com a reportagem, os senadores também consideram que essa sobra não consensual deverá passar pelas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e pela de Constituição e Justiça (CCJ).
Do lado do Executivo, em entrevista ontem, o ministro Fernando Haddad afirmou que o governo não vai esperar que o Senado finalize a tramitação da reforma sobre os impostos de consumo para enviar ao Congresso a segunda fase da reforma, que tratará do imposto de renda. Segundo Haddad, essa proposta precisa ser enviada pelo governo junto com o projeto de Orçamento de 2024. “Do mesmo jeito que marco fiscal e PEC andaram juntos, o Orçamento terá de andar junto com a segunda fase. Para garantir as metas do marco fiscal, preciso que o Congresso aprecie essa segunda etapa junto com a peça orçamentária, que terá como pressuposto a aprovação dessas medidas pelo Congresso. Caso contrário, haverá restrição na peça orçamentária”, afirmou.
Fonte: JOTA PRO Tributos
0 comentários:
Postar um comentário