segunda-feira, 22 de abril de 2024

Fazenda espera arrecadar R$ 6 bilhões com dividendos extras da Petrobras







Foto: Diogo Zacarias/MF

Ministro Fernando Haddad tem expectativa de receber a outra metade do valor ainda neste ano

O Ministério da Fazenda espera arrecadar R$ 6 bilhões com a divisão dos dividendos extraordinários da Petrobras retidos em março. O valor pode dobrar – e chegar a R$ 12 bilhões – se os dividendos forem divididos integralmente.

A sinalização do Conselho, em acordo com o governo, no entanto, é de distribuir apenas metade do valor, que pode chegar a R$ 22 bilhões.

O ministro Fernando Haddad espera receber o restante do valor ainda neste ano. A decisão será formalizada em reunião da assembleia da estatal, no próximo dia 25.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi avisado sobre o assunto na sexta-feira (19).

Na avaliação de ministros, a definição acaba, por ora, com a disputa entre Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

Auxiliares de Lula, no entanto, acreditam que o presidente ainda deve mexer na presidência da Petrobras até o final do ano.


Comentário por Dr. Hudson da Costa:

A expectativa do Ministério da Fazenda de arrecadar até R$ 12 bilhões com a divisão dos dividendos extraordinários da Petrobras é um indicativo da importância da estatal para as finanças públicas brasileiras. Essa injeção de recursos pode ser crucial para o equilíbrio fiscal e para a execução de políticas públicas prioritárias. No entanto, a decisão de dividir apenas metade do valor sinaliza uma abordagem cautelosa e estratégica por parte do governo, visando uma distribuição mais equilibrada dos recursos ao longo do ano.

Dr. Hudson da Costa observa que a disputa interna entre o Ministério de Minas e Energia e a presidência da Petrobras pode influenciar significativamente o futuro da estatal e sua política de dividendos. A intervenção do presidente Lula na gestão da Petrobras pode trazer mudanças na administração e na estratégia corporativa da empresa, impactando a distribuição futura de dividendos e, consequentemente, as finanças públicas. É essencial que essas decisões sejam tomadas com transparência e visando o interesse público, garantindo que os recursos provenientes da Petrobras sejam utilizados de forma eficiente e responsável.

Dr. Hudson da Costa, Especialista Tributário


FONTE > CNN Brasil > 20 ABR 24


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